Aos 76 anos, Tadeu Filippelli permanece presente na política do Distrito Federal . Com um histórico como ex -deputado, ex-vice-gove...
Aos 76 anos, Tadeu Filippelli permanece presente na política do Distrito Federal. Com um histórico como ex-deputado, ex-vice-governador e chefe do MDB, ele continua a exercer uma influência significativa, provando que sua capacidade vai além de cargos e funções oficiais.
No cenário político do DF, poucos nomes têm a mesma força e confiabilidade que Nelson Tadeu Filippelli.
Com formação em engenharia elétrica, mas com uma vocação voltada para a política, Filippelli é uma dessas personalidades que não apenas faz parte da história, mas contribui para moldá-la.
Sua trajetória, que combina técnica objetiva e astúcia estratégica, fez dele uma figura fundamental na política de Brasília, cuja influência se estende além de posições oficiais.
Filippelli é, em essência, um construtor. Não apenas no sentido literal, embora sua atuação como secretário de Obras sob Joaquim Roriz tenha gerado um legado palpável nas grandes obras de infraestrutura que modernizaram áreas administrativas e ampliaram a política habitacional no DF.
Sua formação em engenharia lhe conferiu uma perspectiva singular: a habilidade de visualizar a política como um plano estruturado, onde cada elemento, desde uma ponte até uma articulação política, precisa estar posicionado corretamente para manter a integridade do todo.
Essa percepção o levou a coordenar projetos que melhoraram a qualidade de vida de muitos habitantes de Brasília, fazendo do DF uma capital mais funcional, humanizada e acolhedora.
Contudo, não se engane: Filippelli vai além de um tecnocrata. Ele é um “animal político” no sentido mais positivo da palavra.
Como presidente regional do MDB, ele desempenhou um papel central na dominação do partido no Distrito Federal, uma conquista que poucos conseguem reivindicar.
O MDB governou Brasília por quatro vezes com Joaquim Roriz e em duas ocasiões com Ibaneis Rocha, estabelecendo uma força política que moldou o rumo da capital.
É claro que a trajetória de Tadeu Filippelli não foi isenta de desafios. Sua separação de Roriz em 2009, ao defender a autonomia do MDB em relação à reeleição de José Roberto Arruda, foi decisiva.
Essa decisão, embora controversa, evidenciou um líder pronto para arriscar por suas crenças, solidificando sua posição no partido e fortalecendo sua reputação como um articulador respeitado, tanto em nível local quanto nacional.
Com essa trajetória, o veterano do MDB conquistou um mandato na câmara distrital e quatro na câmara federal, atuando na alta cúpula da Câmara dos Deputados, além de ter sido vice-governador do DF.
Atualmente, mesmo sem um cargo eletivo e não sendo mais o presidente do partido, Filippelli continua a ser uma presença marcante na política do DF.
Ele permanece como um dos principais e influentes líderes do partido, independentemente das circunstâncias, ocupando um lugar garantido no Conselho Curador e na presidência regional da Fundação Ulysses Guimarães, que é o braço de estudos e formação política do MDB.
Dessa maneira, Filippelli, aos 76 anos, aproveita os espaços disponíveis para ligar as demandas do Distrito Federal às principais discussões em nível nacional.
A questão que se coloca é: ele vai se candidatar em 2026, seja para uma vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal? A resposta a isso é quase irrelevante.
Filippelli já demonstrou que seu poder não está atrelado apenas a um cargo nos legislativos.
Ele transcende isso. Ele é a prova de que, na política, "o verdadeiro poder reside na habilidade de criar conexões entre ideias, pessoas e iniciativas", como ele mesmo afirma.
Não importa o que o futuro possa trazer, uma coisa é inegável: enquanto houver atividades políticas em Brasília, o nome de Filippelli será um símbolo de influência e mudança. E isso tem grande importância.
Da redação do Portal de Notícias com informações do Radar DF
.jpg)
Nenhum comentário
Postar um comentário